Um dos grandes desafios no transporte de alimentos perecíveis é garantir que os produtos cheguem ao destino final com qualidade e sem danos que possam torná-los em impróprio para o consumo. Para tanto, é necessário planejamento e total controle da operação, evitando perdas de produtos e, consequentemente, econômicas. Uma vez que, de acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 50% das perdas no controle de cargas ocorrem com o manuseio e o transporte dos alimentos.
Como evitar
Inicialmente, é preciso entender a definição de alimentos perecíveis: são classificados como tais todos aqueles que precisam de condições especiais de validade e/ou conservação para evitar a deterioração, logo se manterem adequados ao consumo humano. Entre essas condições estão temperatura, local de armazenamento, contato com oxigênio e umidade.
São exemplos de alimentos perecíveis: ovos e subprodutos, leites e derivados, carnes, frutas, crustáceos, leveduras e congelados.
Segundo a legislação brasileira, em linhas gerais, o transporte desses produtos devem:
- Garantir a integridade e a qualidade a fim de impedir a contaminação e deterioração do produto;
- Ter resistência a qualquer tipo de contaminação;
- Conter refrigeração específica, quando necessária;
- Ser feita de forma isolada ao contato com pessoas e animais;
- E observar os riscos ao estado de conservação.
Enfrentando o problema
A gestão da informação é essencial para que seja realizado um planejamento eficiente a fim de evitar perdas. O indicado é que se tenha acesso a dados precisos, estabelecendo uma comunicação direta entre a administração e os motoristas, para acompanhamento de cada etapa da operação. Apostar em soluções adaptadas para dispositivos móveis, como celulares e tablets, podem ser uma opção prática e acessível durante toda a rota.
O planejamento da rota também é uma boa solução para garantir mais eficiência, menos tempo de tráfego, e/ou em pontos de congestionamento, aumentando a exposição da carga a temperaturas externas e demais avarias.
Outro ponto é garantir o correto manuseio da carga, principalmente, para evitar o contato com impurezas e/ou produtos que possam contaminar os alimentos. É preciso, ainda, conferir periodicamente a calibragem de termômetros e equipamentos. Além de manter a manutenção dos veículos sempre em dia, a partir de um gerenciamento de frotas eficaz. A tecnologia também é uma boa aliada, nesse sentido. Soluções como o Èptá SGA, por exemplo, trazem relatórios de desempenho dos veículos e monitoramento da necessidade de manutenções preventivas.
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