Inspiração: patrocinado pela Sete Tecnologia, atleta de tênis em cadeira de rodas sonha com Jogos Paralímpicos de 2024
Conheça a história de Felipe Ferreira, goiano que se redescobriu no esporte, hoje acumula títulos na modalidade e sonha com Jogos de Paris 2024. Sete Tecnologia entrou para a equipe em busca de uma medalha paralímpica
O esporte entrou na vida do jovem Felipe Ferreira, de 22 anos, como uma forma do, hoje, atleta de tênis em cadeira de rodas se reencontrar como adolescente e pessoa. Vítima de uma bala perdida em 2010, aos 15 anos, Felipe ficou três meses internado em um hospital, vários dias em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Após o período, veio a notícia de que a lesão o deixou paraplégico e seria necessário o uso de uma cadeira de rodas para se locomover. “Foi tudo novo, eu não queria ver ninguém, só minha mãe podia ficar comigo, tinha medo dos meus amigos não me aceitarem, de não ter mais nada”, relembra Felipe.
O recomeço veio por meio de um outdoor: de dentro de um ônibus do transporte público, a caminho da unidade de saúde onde fazia acompanhamento, Felipe viu uma propaganda sobre as atividades esportivas de inclusão da Associação Paraolímpicos do Futuro (APAF). Curiosos sobre a iniciativa, ele e a mãe, a costureira Joana Ferreira, de 49 anos, entraram em contato para ter mais informações.
“O único esporte que havia feito, na vida, era andar de bicicleta com meus amigos”, conta. Ao chegar no local onde as atividades eram realizadas, Felipe teve contato, pela primeira vez, com o tênis. “Foi amor à primeira vista, mesmo assim, naquela época nunca pensei em praticar profissionalmente. Fui inscrito no primeiro torneio e, claro, perdi feio. Chorei demais, foi só choro, mas depois resolvi treinar mais, que podia melhorar.”
A partir daí, o jovem Felipe deu início ao caminho que o levaria a ser reconhecido como um dos mais promissores atletas paralímpicos de tênis em cadeira de rodas do Brasil. Deixando os treinos realizados na Apaf, em 2017, o tenista passou a ter o acompanhamento de Lázaro Ferreira, indicado pelo também atleta Bruno Makey, quinto melhor da modalidade no Brasil. Foi convocado para a seleção brasileira e passou a ter mais foco nos torneios para adultos. Hoje, Felipe está entre os 8 melhores do Brasil e ocupa a 149ª posição, no Ranking Mundial ITF. No Ranking Brasileiro em Duplas atualmente é 9° e 136º no Ranking mundial ITF. Além disso, acumula 11 títulos esportivos.
Mas o sonho do atleta não para por aí: os treinos intensos, das 9h às 12h, mais 1h30 de academia para fortalecimento muscular, todos os dias, têm como objetivo fazer com que Felipe chegue aos Jogos Paralímpicos de 2024 e, ainda, com condições de subir ao pódio, se tornando um medalhista paralímpico. “Eu sei que tenho potencial, estou trabalhando meu corpo e minha mente para conseguir, falta pouco e vou conseguir.”
Apoio
Para conquistar a tão sonhada medalha paralímpica, Felipe conta com o apoio do treinador Lázaro, da família, dos amigos e também da Sete Tecnologia, patrocinadora do atleta. Com o objetivo de fazer com que ele chegue aos Jogos de Paris 2024, a Sete Tecnologia entrou no time de Felipe, no fim de julho deste ano, como apoiadora, para dar ao tenista melhores condições de treinamento.
Grande incentivadora do esporte, a Sete Tecnologia acredita que apoiar atletas, como Felipe, é uma forma de levar inspiração a crianças, adolescentes e adultos para que alcancem seus objetivos. Atualmente, o estado de Goiás é considerado um dos lugares de melhores condições e competitividade da modalidade do Brasil. A ideia é somar ao alcançado, até agora, e participar ativamente do avanço, levando inovação, qualidade, o esporte e o nome do estado aos jogos paralímpicos, se tornando referência em todo o mundo.
